Cristiana Brittes muda versão e diz que tentou impedir ataque a Daniel
Esposa de Edison Brittes Junior, que confessou à polícia ter matado o jogador, contou que gritou por socorro e marido foi primeiro a entrar no quarto
- FUTEBOL
Cesar Sacheto, do R7, com informações da RecordTV
Casal Brittes está preso por suspeita de envolvimento na morte de Daniel
Reprodução
Pivô na série de acontecimentos que resultou na morte do jogador de futebol Daniel Corrêa, no mês passado, em São José dos Pinhais (PR), Cristiana Britttes, de 35 anos, contou em depoimento à polícia que pediu para que o marido, o empresário Edison Brittes Junior, o Juninho Riqueza, parasse de bater na vítma.
O documento foi obtido nesta sexta-feira pelo programa Balanço Geral, da RecordTV.
Em um dos trechos, a suspeita diz que ao ver as agressões contra Daniel, ainda dentro do quarto, pedia para ajudarem o rapaz. Com o testemunho, Cristiana abandona o empresário na cena do crime e diz que "ele fez o que fez porque quis".
"Relata que Junior iniciou as agressões contra Daniel ainda dentro do quarto e a interrogada apenas pedia para ajudarem Daniel", cita a mulher em uma parte do depoimento, alegando que Edison arrombou a porta do quarto.
Além de Cristiana, Edison e Allana, também estão presos três rapazes que teriam ajudado o empresário a espancar Daniel na casa da família, onde ocorria um after party do aniversário da filha do casal, que completava 18 anos, e levar a vítima até um terreno na área rural da cidade, onde ocorreu o assassinato.
Transferência
A família Brittes, que está presa temporariamente por 30 dias, foi transferida nesta sexta da carceragem da Delegacia da Polícia Civil de São José dos Pinhais para um complexo penitenciário em Piraquara, na região metropolitana de curitiba.
Edison foi levado para o Centro de Triagem 1, onde deverá permanecer por alguns dias. Cristiana e Allana foram transferidas para a penitenciária feminina. Ambas estão separadas e isoladas das demais presas.
Filha dos Brittes
Edison e Cristiana têm uma filha caçula, de aproximadamente 11 anos, que foi levada para a casa dos avós depois do crime. A garota não tem comparecido à escola devido à repercussão do caso.
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